É implantada a Guia de Transporte de Valores Eletrônica (GTV-e)
Solução autorizada na Sefaz Virtual moderniza atuação do fisco e beneficia empresas de transporte de valores
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Foi implantada, no último dia 14 de setembro, a Guia de Transporte de Valores Eletrônica (GTV-e), documento fiscal eletrônico que agora passa a ser autorizado, em tempo real, no território nacional, beneficiando tanto o fisco brasileiro quanto as empresas que atuam no ramo de transporte de valores. A iniciativa é do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) e conta com as parcerias da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Receita Estadual) e Procergs.
Por meio da GTV-e, o fisco brasileiro pode acompanhar, de forma online, a emissão das guias de transporte geradas pelas transportadoras de valores, modernizando o processo de fiscalização e qualificando o fluxo de trabalho. A iniciativa, que é pioneira no país, foi viabilizada a partir da Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul, beneficiando, inicialmente, 19 secretarias de fazenda.
"Agora o fisco pode acompanhar essas operações à medida que elas vão ocorrendo ao longo do mês, podendo confrontar junto ao consolidado que a empresa entrega. O principal benefício para a fiscalização é o acompanhamento desse tipo de movimentação financeira no país. O processo anterior era somente em papel, gerando algumas zonas de dúvidas em relação à movimentação financeira", observa o gerente do projeto na Procergs, Fábio Capella.
Segundo ele, outros órgãos de segurança passam a ser beneficiados com a autorização da GTV-e, casos da SUSEPE, da Polícia Federal, da Receita Federal, e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). "Esses são órgãos que têm interesse nesse documento eletrônico e nessa informação que é prestada em tempo real".
Capella destaca ainda que o novo documento fiscal eletrônico tem seus reflexos positivos também no segmento de transporte de valores. "Essa atividade se beneficia à medida que consegue modernizar os seus processos e integrar os seus sistemas de forma digital. Eles poderão gerar suas transações através de tablets, smartphones e aplicações próprias no momento da coleta do numerário e da coleta do malote que vai ser transportado", conclui.